Nos dias atuais, (nós) mulheres passamos por uma fase pandêmica e o confinamento que nos fez refletir sobre a vida em que escolhemos viver. Tal reflexão nos remete a priorizarmos uma vida com mais serenidade, oportunidades e novos desafios. Um papel que está longe de ser desenhado com algo igualitário, principalmente dentro das oportunidades de empregos.
Infelizmente algumas mulheres sofreram violência doméstica principalmente dos seus parceiros, culminando em um ato covarde, doloroso não só para a mulher, mas para a família, filhos, etc.
Violência contra a Mulher: um ato covarde na sociedade em que vivemos
De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a quantidade de mulheres vítimas de violência no último ano, durante a pandemia, pode ter sido reduzida levemente em comparação com os anos de 2017 e 2019. Porém, o perfil da violência mudou: a queda foi puxada por uma diminuição da violência nas ruas. Por outro lado, a vitimização dessas mulheres dentro de casa aumentou.
E quantas mulheres se calam? Quantas sofrem em silêncio por medo do agressor?
Essas mulheres vivem aprisionadas pelo medo. Mas é pela coragem de denunciar a quem te oprime, te fere ou te agride de todas as formas que essa libertação pode acontecer.
A condição social da mulher sempre se apresentou com a forma de submissão, um quadro inaceitável e com uma progressão assustadora.
Discussão do tema
Em primeiro lugar, esse tema precisa ser discutido entre todos. O Brasil ocupa a 5 posição no ranking mundial, muitos casos terminam com o feminicídio, o assassinato de uma mulher pelo simples fato de ser do gênero feminino.
Em suma, não podemos nos calar, esse silêncio precisa ser quebrado, vamos conversar?
Em breve falaremos como buscarem ajuda para esses casos de Violência doméstica. O Programa é maravilhoso, público e funciona em todos os casos.
“Não se bate em uma Mulher, dê flores”
Texto escrito por: Enfermeira Nice Carvalho
Ex-Coordenadora das Casas de Estruturas essenciais do Programa de prevenção e enfrentamento à Violência contra a Mulher.